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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Seja simplesmente você!

Hoje, eu decidi fazer algo novo.




Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro e entender que algumas coisas são inexplicáveis e permanecerão, para sempre, imutáveis.

Meu coração rendeu-se ao silêncio e pude perceber que há, também, muitas outras coisas que podem ser lançadas no mar do esquecimento, e, essa atitude, muda, definitivamente... a história da minha vida.

Olhei-me atentamente, pela primeira vez e vi-me como, realmente, sou...

Olhe-me sem hipocresia...sem máscaras...sem desculpas...desnudei-me de mim mesma...

Meu coração guiou-me a um encontro com a minha humanidade!

Pude perceber que tornar-me humana significa reconhecer que não sou perfeita, que sou passível de errar, que não preciso ter todas as respostas. Percebi que tenho deficiências, áreas de sombra...desejos ocultos...fraquezas que não se podem serem confessadas.

Rasguei-me por dentro, ao confrontar-me com minha humanidade.

Percebi que viver no contexto da eternidade significa considerar-se infalível , ser cheio de arrogância, achar-se acima do bem e do mal.

Ser intolerante, julgar as pessoas por suas falhas...não ser compassivo...chegar ao extremo na busca pela perfeição. Que alto preço a se pagar!

Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade.

Cometerei erros, terei decepções, sofrerei, mas, também, serei mais tolerante, menos arrogante...mais compreensiva...e saberei amar, de uma maneira plena, livre de pré-conceitos e preconceitos.

Essa será minha eterna busca: Morrer para mim mesma, e renascer, mais humana, a cada novo dia.
 
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Aninha*