Vocês
sabem o que as árvores representam para nós?
O efeito estufa é
um fenômeno natural e imprescindível para a vida na Terra? Os Gases do Efeito
Estufa (GEE) são responsáveis pela formação de uma película que esquenta o
planeta, em média, 33 graus. É isso que permite a presença de água no estado
líquido, tão indispensável para o desenvolvimento da vida. Sem esses gases, a
temperatura da Terra cairia para 18 graus negativos e, obviamente, muitas
espécies deixariam de existir. O problema que estamos enfrentando hoje é o
agravamento do efeito estufa. As altas quantidades de dióxido de carbono
CO2) emitidas pelo homem, especialmente por causa do uso de
combustíveis fósseis, vêm contribuindo para o aquecimento global.
Esse monte de
carbono acumulado na atmosfera vem preocupando estudiosos e ambientalistas. Há
riscos de escassez de água e alimentos, propagação de doenças, desaparecimento
de várias espécies de animais e plantas e aumento de tempestades, enchentes e
erosões - ou seca completa em outras regiões. Dados do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que uma área de 30% a 60% da Floresta
Amazônica, se ficar mais quente e seca, pode se transformar em uma
savana.
Terras agrícolas em
toda a América Latina também podem desaparecer, contribuindo para a falta de
alimentos. E o excesso de calor ainda pode derreter as geleiras, aumentar os
níveis dos oceanos e, conseqüentemente, deixar cidades inteiras submersas.
Enquanto não se populariza o uso de biocombustíveis e energias alternativas, a
solução é encontrar maneiras de "capturar" o carbono presente no ar e tirá-lo de
circulação. E uma delas é o chamado sequestro de carbono.
O sequestro de
carbono é um processo de remoção do gás carbônico da atmosfera. A própria
natureza já é, por si só, uma grande agente. Oceanos, florestas e outros
organismos que fazem uso da fotossíntese capturam o carbono do ar e lançam
oxigênio na atmosfera. As árvores são consideradas boas "sequestradoras", pois
precisam de alta quantidade de carbono para se desenvolverem, então se
encarregam naturalmente de tirar esse elemento do ar. Não é à toa que o plantio
delas e a recuperação de áreas plantadas vêm sendo considerados uma prioridade.
Por mais que as
árvores façam sua parte, o trabalho delas ainda não é suficiente. "Elas exercem
funções de extrema importância, como a manutenção da umidade e a preservação dos
habitats. Porém, para reter o gás carbônico em uma escala que possa estabilizar
e diminuir as concentrações atmosféricas, seria necessário cobrir o mundo de
verde continuamente", afirma Eduardo Maia, Gerente de Projetos do Centro de
Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono (CEPAC), da PUC-RS.
Segundo o pesquisador, as árvores têm um período de vida relativamente curto.
Uma vez que completam seu ciclo de crescimento, a retenção de gás carbônico fica
equilibrada com sua respiração, emitindo, assim, todo o CO2 que ela
armazena durante a fotossíntese.
Aqui no Brasil, a
Petrobras tem partido para a injeção de carbono em larga escala na Bacia de
Santos, sob o mar, e na Bahia, em terra. A estimativa é de atingir um patamar de
até 10 milhões de toneladas anuais de gás carbônico capturados até 2014. Se essa
meta for alcançada, este será um dos maiores projetos de sequestro geológico de
carbono do mundo.
Se enterrar o gás
carbônico pode ser uma solução, reaproveitá-lo também. Segundo Eduardo, o carvão
presente em alguns reservatórios subterrâneos retém o CO2 libera gás
metano, que pode ser comercializado ou aproveitado como fonte de energia. Já as
petrolíferas podem injetar o CO2 em campos maduros e, por meio da
pressão, aumentar o potencial de extração - com o gás, o petróleo fica mais fino
e mais fácil de ser retirado. "Com isso, é possível retirar cerca de 40% de óleo
que está retido no reservatório e que não seria possível retirar por outros
meios", afirma o pesquisador.
O custo da
implantação dessas formas artificiais de sequestro de carbono ainda é bastante
alto. Somente a captura e a compressão do gás carbônico respondem por 80% dos
custos. Os outros 20% ficam por conta do transporte e da injeção. Para baratear
esse processo, vêm sendo desenvolvidos estudos em todo o mundo, para que a
descarbonização geológica passe a ser uma alternativa viável. Ainda há outros
problemas: a localização de reservatórios seguros para a estocagem e a falta de
estudos de impacto ambiental que concluam se estas são realmente boas
alternativas para ajudar a salvar o planeta.
Enquanto isso
podemos fazer nossa parte, plante uma árvore na calçada da sua casa por exemplo,
ou no seu jardim, no quintal veja algumas dicas
Por se tratar de
uma área que fica junto à rua, deve-se observar se há ou não fios
elétricos próximos e se as raízes da planta não são agressivas a ponto de
estourar o piso da calçada enquanto crescem. Se houver fios, são indicadas
árvores de baixo a médio porte, como:
Resedá
Pata
de Vaca
Ipê
Amarelo
(somente
o amarelo) pois os ipês de outras cores tendem a ser mais altos.
Se
não houver fios elétricos, a melhor opção são as árvores de maior porte, como
o:
Jacandara-Mimoso
Magnólia
Palmeira
Todas essas
árvores possuem raízes delicadas e estão de acordo com as normas das
prefeituras. É bom ficar atento às árvores muito utilizadas, mas que, em razão
das raízes grossas, não deveriam ser plantadas na rua porque danificam a
calçada. Por exemplo
ÓTIMO FERIADO A
TODOS
Fícus-elástica (conhecida como
falsa-seringueira)
Fícus-benjamim
Flamboyant
Chorão
Essa foi minha participação para a Blogagem
Coletiva Teia Ambiental
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Há quem passe por um bosque e só veja lenha para a fogueira.
Leon Tolstói
Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.
Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.