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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Árvore dá Vida




Vocês sabem o que as árvores representam para nós?

O efeito estufa é um fenômeno natural e imprescindível para a vida na Terra? Os Gases do Efeito Estufa (GEE) são responsáveis pela formação de uma película que esquenta o planeta, em média, 33 graus. É isso que permite a presença de água no estado líquido, tão indispensável para o desenvolvimento da vida. Sem esses gases, a temperatura da Terra cairia para 18 graus negativos e, obviamente, muitas espécies deixariam de existir. O problema que estamos enfrentando hoje é o agravamento do efeito estufa. As altas quantidades de dióxido de carbono CO2) emitidas pelo homem, especialmente por causa do uso de combustíveis fósseis, vêm contribuindo para o aquecimento global.


Esse monte de carbono acumulado na atmosfera vem preocupando estudiosos e ambientalistas. Há riscos de escassez de água e alimentos, propagação de doenças, desaparecimento de várias espécies de animais e plantas e aumento de tempestades, enchentes e erosões - ou seca completa em outras regiões. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que uma área de 30% a 60% da Floresta Amazônica, se ficar mais quente e seca, pode se transformar em uma savana.


Terras agrícolas em toda a América Latina também podem desaparecer, contribuindo para a falta de alimentos. E o excesso de calor ainda pode derreter as geleiras, aumentar os níveis dos oceanos e, conseqüentemente, deixar cidades inteiras submersas. Enquanto não se populariza o uso de biocombustíveis e energias alternativas, a solução é encontrar maneiras de "capturar" o carbono presente no ar e tirá-lo de circulação. E uma delas é o chamado sequestro de carbono.
O sequestro de carbono é um processo de remoção do gás carbônico da atmosfera. A própria natureza já é, por si só, uma grande agente. Oceanos, florestas e outros organismos que fazem uso da fotossíntese capturam o carbono do ar e lançam oxigênio na atmosfera. As árvores são consideradas boas "sequestradoras", pois precisam de alta quantidade de carbono para se desenvolverem, então se encarregam naturalmente de tirar esse elemento do ar. Não é à toa que o plantio delas e a recuperação de áreas plantadas vêm sendo considerados uma prioridade.



Por mais que as árvores façam sua parte, o trabalho delas ainda não é suficiente. "Elas exercem funções de extrema importância, como a manutenção da umidade e a preservação dos habitats. Porém, para reter o gás carbônico em uma escala que possa estabilizar e diminuir as concentrações atmosféricas, seria necessário cobrir o mundo de verde continuamente", afirma Eduardo Maia, Gerente de Projetos do Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono (CEPAC), da PUC-RS. Segundo o pesquisador, as árvores têm um período de vida relativamente curto. Uma vez que completam seu ciclo de crescimento, a retenção de gás carbônico fica equilibrada com sua respiração, emitindo, assim, todo o CO2 que ela armazena durante a fotossíntese.


Aqui no Brasil, a Petrobras tem partido para a injeção de carbono em larga escala na Bacia de Santos, sob o mar, e na Bahia, em terra. A estimativa é de atingir um patamar de até 10 milhões de toneladas anuais de gás carbônico capturados até 2014. Se essa meta for alcançada, este será um dos maiores projetos de sequestro geológico de carbono do mundo.

Se enterrar o gás carbônico pode ser uma solução, reaproveitá-lo também. Segundo Eduardo, o carvão presente em alguns reservatórios subterrâneos retém o CO2 libera gás metano, que pode ser comercializado ou aproveitado como fonte de energia. Já as petrolíferas podem injetar o CO2 em campos maduros e, por meio da pressão, aumentar o potencial de extração - com o gás, o petróleo fica mais fino e mais fácil de ser retirado. "Com isso, é possível retirar cerca de 40% de óleo que está retido no reservatório e que não seria possível retirar por outros meios", afirma o pesquisador.
O custo da implantação dessas formas artificiais de sequestro de carbono ainda é bastante alto. Somente a captura e a compressão do gás carbônico respondem por 80% dos custos. Os outros 20% ficam por conta do transporte e da injeção. Para baratear esse processo, vêm sendo desenvolvidos estudos em todo o mundo, para que a descarbonização geológica passe a ser uma alternativa viável. Ainda há outros problemas: a localização de reservatórios seguros para a estocagem e a falta de estudos de impacto ambiental que concluam se estas são realmente boas alternativas para ajudar a salvar o planeta.

Enquanto isso podemos fazer nossa parte, plante uma árvore na calçada da sua casa por exemplo, ou no seu jardim, no quintal veja algumas dicas

Por se tratar de uma área que fica junto à rua, deve-se observar se há ou não fios elétricos próximos e se as raízes da planta não são agressivas a ponto de estourar o piso da calçada enquanto crescem. Se houver fios, são indicadas árvores de baixo a médio porte, como:
Resedá

Pata de Vaca


Ipê Amarelo
(somente o amarelo) pois os ipês de outras cores tendem a ser mais altos.
Se não houver fios elétricos, a melhor opção são as árvores de maior porte, como o:

Jacandara-Mimoso

Magnólia

Palmeira

Todas essas árvores possuem raízes delicadas e estão de acordo com as normas das prefeituras. É bom ficar atento às árvores muito utilizadas, mas que, em razão das raízes grossas, não deveriam ser plantadas na rua porque danificam a calçada. Por exemplo


Fícus-elástica (conhecida como falsa-seringueira)

Fícus-benjamim

Flamboyant

Chorão

Essa foi minha participação para a Blogagem Coletiva Teia Ambiental
Quer participar dessa Teia e conhecer mais detalhes clique
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Há quem passe por um bosque e só veja lenha para a fogueira.

Leon Tolstói


Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.


ÓTIMO FERIADO A TODOS