Uma das atitudes fundamentais que o ser humano deve ter a fim de manter a própria paz é não ser dramático. Pois bem: você já reparou nos exageros que cometemos nesse sentido? Muitos argumentam que não fazem drama, que apenas “precisam ser realistas”. Assim, observariam o pior lado de cada situação em prol de conseguir prevenir-se e fazer o melhor.
O.k., ser realista é bom. Mas procure perceber se o seu conceito sobre o que seja isso não está sendo impulsionado pelo seu lado dramático. Afinal, olhar a vida pelo lado ruim atrairá exatamente o oposto do que você quer.
Essa tendência de sempre analisar o lado negativo das questões é um vício cultural que nos infelicita e nos impede de enxergar as coisas com clareza. Para dar fim ao tormento que essa “cegueira” nos traz – e conseguir a serenidade necessária para enfrentar os desafios cotidianos – devemos dominar tal pessimismo. E essa empreitada não tem nada de fácil!
Com a globalização, tomamos conhecimento de todas as desgraças que acontecem no mundo. Se não procurarmos trabalhar essa situação interiormente, mesmo que nossa vida siga sem grandes tragédias, acabamos paralisados pelo medo de que uma delas possa nos acontecer.
Então, ingressa-se num ciclo no qual quanto mais dramática você for, mais medo terá – ao exagerar a possibilidade de fatos que poderiam ocorrer com você, desconsidera o que tem de bom. Resultado: sofre por antecipação, por coisas que não aconteceram e, provavelmente, nunca acontecerão.
Se você se sente inquieta, irritada e deprimida, preste atenção em como anda seu lado dramático. Diante de uma situação difícil, inusitada, quais pensamentos vêm na sua cabeça? Logo “prevê” um futuro trágico, imaginando as últimas consequências dele? Nesse estado, o raciocínio fica embotado, as mãos, frias e a cabeça, zonza. O estômago enjoa, queima, deixando você incapaz de tomar uma decisão adequada.
É bobagem torturar-se assim! Muitas pessoas levam vida normal e só passam pelos desafios naturais de vida na Terra. Dependendo das escolhas que faz, você pode ser uma delas. Pode viver na paz ou na guerra, no bem ou no mal. Qual é a sua escolha: cultivar tragédias, alimentando-se com elas, ou procurar preservar seu equilíbrio interior?
Meus amigos espirituais dizem que, no mundo superior, os espíritos evoluídos são chamados de “serenões”, pois enfrentam qualquer situação sem perder a serenidade. Apesar disso, são mais sensíveis do que nós – e há quem diga que ser dramático é ser sensível, avaliar a dor do outro. Isso não é verdade! Você só consegue auxiliar alguém de forma adequada se tiver calma e presença de espírito.
A serenidade é uma conquista inteligente. Ela passa pelo esforço de entender os valores espirituais pautados pela elevação do nosso espírito e pelo controle dos nossos pensamentos.
Neste mundo, estamos mergulhados num oceano de energias de todos os níveis e as atraímos pela afinidade. Conforme acreditamos e tomamos atitudes, estabelecemos um campo de força que atrai os iguais. Portanto, está em nossas mãos conquistar a lucidez que traz a sabedoria e que nos transformará em pessoas equilibradas, felizes e de bem com a vida.
Fuja do exagero! Pense sempre no melhor! Discipline seus pensamentos! Cuide de progredir em todas as áreas da sua vida. Cultive a alegria, aproveite a chance maravilhosa que a vida na Terra oferece. Para isso estamos aqui!
Fonte: Coluna Zibia e Você
